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Retornou a São Paulo, onde passou a trabalhar em um escritório de um escrivão e depois na secretária de governo da província. Nessa ocasião, veio á inspiração de estudar direito para defender a vida e a liberdade da imensa população de negros escravos. Impedido pelos estudantes em sua tentativa de matricular-se na famosa faculdade de direito, tomou a opção definitiva de atuar como rábula até o fim da vida em 1882. Uma grande questão levantada por Luiz Gama na imprensa e nos tribunais foi à vigência da lei sete de novembro, de 1831, a qual, em cumprimento a um tratado de repressão do tráfico negreiro celebrado por Portugal com a Inglaterra em 1818, declarava livre todos os africanos desembarcados no país após aquela data.
Luiz Gama foi o grande inspirador do movimento dos Caifazes, de Antônio Bento de Souza e Castro, que promoveu a fuga de milhares de escravos desorganizando irreparavelmente a lavoura nos grandes domínios rurais de São Paulo. A lei de abolição torna-se inevitável. Estudos acadêmicos sobre Luiz Gama, alguns deles publicados em livros, tem crescido nos últimos anos.
Em 2009, o advogado trabalhista Nelson Câmara publicou alentado ensaio sobre a história da escravidão no Brasil, o livro “Escravidão nunca mais! – um tributo a Luiz Gama” (Editora Lettera.doc, 520 páginas). Na obra, o pesquisador traça rico perfil biográfico do advogado baiano.
COMENTÁRIO
Luiz gama foi um grande guerreiro da época, vendo as injustiças e também sofrendo na pele não pensou duas vezes em defender os escravos, pois era filho de escrava, porém nasceu livre tornando-se abolicionista. Hoje pouco lembrado e reconhecido na história da liberdade dos escravos. Vale apena conhecer esse líder que se destacou na época e que se alfabetizou depois de adulto, Já com intuito de defender a sua raça. Que este guerreiro sirva de exemplo para esta sociedade escravista onde muitos negros ainda se encontram escravizados, pois a lei diz que somos iguais, mas a sociedade impõe a diferença.
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Postado por:Eliete
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